Simão Pedrosa
A poesia é a minha viagem e a viola a minha chegada
Textos
ALMAS GÊMEAS
Brisa mansa na tarde quente.
Amor ardente na noite fria.
Aurora radiante de novo dia.
Luz divina de sol nascente.
Prece que se eleva
Na bênção que protege.
Procura que se finda
Em centelha que se acende.
Metades de um todo
Que se fazem mais de um.
Metades de ontem
Num todo de hoje.
Metades, enfim,
Que faltam em mim.
Caminho seguro
Na luz ou no escuro.
Caras metades
Que caminham, ao certo,
No amor desperto,
Na divina vontade
Que faz, na verdade,
Um ao outro encontrar.
E neste mistério,
O eterno buscar.
Ponte que ampara,
Lado a lado, a passagem
Do amor em harmonia,
De noite ou de dia,
Em busca do espaço
Guardado no abraço
Do mistério divino,
Ao sabor do destino.
Deste amor cristalino
De ontem e de hoje,
Do amanhã e depois,
Onde dois sempre é um,
Onde um sempre é dois.
Brisa mansa na tarde quente.
Amor ardente na noite fria.
Aurora radiante de novo dia.
Luz divina de sol nascente.
Prece que se eleva
Na bênção que protege.
Procura que se finda
Em centelha que se acende.
Metades de um todo
Que se fazem mais de um.
Metades de ontem
Num todo de hoje.
Metades, enfim,
Que faltam em mim.
Caminho seguro
Na luz ou no escuro.
Caras metades
Que caminham, ao certo,
No amor desperto,
Na divina vontade
Que faz, na verdade,
Um ao outro encontrar.
E neste mistério,
O eterno buscar.
Ponte que ampara,
Lado a lado, a passagem
Do amor em harmonia,
De noite ou de dia,
Em busca do espaço
Guardado no abraço
Do mistério divino,
Ao sabor do destino.
Deste amor cristalino
De ontem e de hoje,
Do amanhã e depois,
Onde dois sempre é um,
Onde um sempre é dois.
Simão Pedrosa
Enviado por Simão Pedrosa em 12/06/2014
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