RUÍNAS
A chuva se une ao pranto
Lava-me o rosto
Inunda-me a alma
Arrasta a saudade
Na enxurrada do tempo
Levando restos de amor
Pedaços de uma paixão
Que no peito cansado
De apanhar do coração
Reluta em repousar
Qual folha seca no outono
Condenada por terra a cair.
Simão Pedrosa
Enviado por Simão Pedrosa em 20/03/2014