CANGA DA VIDA
Boi de carro na vida
Carrego a canga que o destino me pôs
Puxo o velho carro do tempo
Pelas estradas esburacadas da vida
Deixando rastros dentro de mim
Levando restos de amores e desilusões
Ficando para trás o pó da saudade
Num triste canto rasgando os ares
Até que um dia o Mestre carreiro
Liberte-me da canga e encerre a viagem.
Simão Pedrosa
Enviado por Simão Pedrosa em 23/11/2009
Alterado em 10/11/2010